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Atuação da fonoaudiologia junto á Presbifonia

 




fonte imagem : https://www.felizmelhoridade.com.br/saude/bem-estar/mudancas-na-voz-terceira-idade/


O envelhecimento é um processo Progressivo e natural no qual promove modificações no corpo humano. Este processo é determinado por fatores extrínsecos e intrínsecos que estão presente desde do nascimento e que se desenvolvem ao longo da vida. (SIRACUSA MGP; OLIVEIRA G; MADAZIO G; BEHLAU M; 2011)

    Com o envelhecimento, ocorrem alterações estruturais e funcionais na voz, causando atrofia dos músculos intrínsecos, Redução na região das aritenoide e espessuras nas pregas vocais. Os músculos Laríngeos são comprometidos devido as alterações naturais sofridas pelo envelhecimento, causando uma diminuição na Calcificação e ossificação das cartilagens laríngeas, reduzindo sua mobilidade. (SIRACUSA MGP; OLIVEIRA G; MADAZIO G; BEHLAU M; 2011)

A Presbifonia é o processo natural do envelhecimento da voz do indivíduo e ocorre devido a perda da força, velocidade e das articulações, proeminente de fatores na região da laringe, do envelhecimento das pregas vocais (PV) que ocorrem normalmente a partir dos 60 anos de idade. Estes aspectos dependem da saúde física, psíquica e da história do indivíduo além dos fatores hereditários, alimentais, ambientais, sociais e biológicos. (MENEZES L.N; VICENTE C.C.L; 2007)

Os fatores biológicos influenciam no desenvolvimento dos processos de glândulas salivares, Redução da capacidade respiratória vital e aos fatores não biológicos que ajuda a desenvolver precocemente a Presbifonia. Sua incidência pode acarretar Rouquidão, Baixa frequência Fundamental (FO) na voz. Além de apresentar características de voz tremula, rouca e soprosa, causando rugosidade e tensão vocal. (BEHLAU et al 2011)



Segundo MARCHAND et al (2015), A presbifonia por não ser um processo patológico, comumente não é investigada puramente, pois a população acometida busca tratamento apenas quando são instalados outros problemas vocais. O conhecimento desses aspectos é essencial não apenas para desenvolver um plano de reabilitação da voz, mas também para compreender as implicações e privações sociais que sofre o indivíduo, cuja deterioração vocal reforça o estereotipo do idoso.

  De acordo com, PENTEADO (2015), O fonoaudiólogo é o profissional de saúde habilitado e responsável pela intervenção das disfonias. E trabalha em conjunto com o otorrinolaringologista ou com laringologista. A disfonia leva alterações nas pregas vocais (PVV).

A Fonoaudiologia tem como seu principal destaque, reabilitar, qualificar e Promover melhor qualidade vida ao idoso, promovendo maior prevenção de melhora vocal ao processo do envelhecimento da voz que pode acarretar problemas futuros ao uso frequente de intensidade na região das Pregas vocais (PV). Assim justificando a importância de como a fonoaudiologia pode contribuir nas mudanças do processo natural da voz. Através de Terapias que promove maior ênfase na comunicação, melhorando a saúde vocal. (MARCHAND D.L.P; BONAMIGO A.W.2015)



O QUE É PRESBIFONIA ?

A presbifonia é o envelhecimento natural da voz. Conforme a voz envelhece, ocorrem perdas: De força, velocidade e estabilidade vocal. A qualidade vocal do indivíduo na fase idosa, se torna diferente, com característica de voz mais trêmula, soprosa, rouca e com pouca projeção na produção da voz (MEIRELLES, BAK, CRUZ, 2012).

De acordo com Siracusa et al (2011), o início da presbifonia depende de fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos são decorrentes do histórico de vida do idoso e a forma que ele viveu durante seu processo na juventude, que podem ter impactado nos fatores que levam à presbifonia em relação à saúde física, psíquica e do histórico de vida de cada indivíduo, além de fatores alimentares e sociais. Os fatores intrínsecos que são devido às doenças, alterações anatomofisiológicas das pregas vocais, ao envelhecimento natural da voz.

 A presbifonia é um problema mundial e pouco relatado em pesquisas pelos profissionais de saúde (SOARES, et. al., 2007). Segundo SIRACURA et al (2011), A presbifonia não deve ser diagnosticada como uma doença, mas sim como uma alteração vocal proeminente do envelhecimento natural do ser humano que é decorrente de fatores extrínsecos e intrínsecos no idoso.

A presbifonia ocasiona fadiga vocal, alterações da frequência fundamental, alterações do timbre da voz do indivíduo, alterações no pitch da voz, além de diminuição da intensidade vocal e redução da capacidade respiratória (BEHLAU, et. al., 2005). Segundo Soares et al (2007) há um aumento da frequência fundamental (f0), nos homens e uma redução destas frequências nas mulheres e diminuição das vibrações das pregas vocais. A frequência fundamental é definida como ciclos de velocidade, timbre tendo características biológicas e dinâmicas das pregas vocais, sendo afetada pelo avanço da idade e pelo sexo.

Segundo Meirelles, Bak, Cruz (2012), a frequência fundamental na mulher se mantém entre 200 a 2060 Hz, chegando até à menopausa. Após o processo da menopausa há uma diminuição de 10 a 50 Hz, resultando no final em uma frequência de 150 Hz a 190 Hz após a mulher completar 65 anos de idade.

A voz diminui no homem quando se aproxima da fase idosa, decorrente dos fatores hormonais que se modificam com o envelhecimento. A sua frequência fundamental chega por volta de 35 Hz até se aproximar dos 130 a 160 Hz, por volta dos seus 60 anos de idade. Este fator ocorre devido à atrofia muscular e ao endurecimento das pregas vocais (MEIRELLES, BAK, CRUZ 2012).


Os fatores extrínsecos estão associados aos fatores que geram precocemente ou não a presbifonia. Entre os fatores extrínsecos, o tabagismo, bebidas alcoólicas e o uso de drogas, durante ao longo da vida do indivíduo e seus fatores ambientais podem causar um aquecimento nas pregas vocais, que resulta em uma voz mais grave e com redução de mobilidade laríngea, aumentando o atrito entre as pregas vocais (SIRACUSA et al, 2011).

Embora em muitas pesquisas seja relatada a rouquidão como principal característica da presbifonia, outras pesquisas relatam que a mesma causa, em alguns casos, é devido às doenças crônicas ou degenerativas ao invés do próprio envelhecimento laríngeo. Distúrbios neurológicos e doenças como Parkinson, também podem gerar rouquidão e fadiga ou diminuição da intensidade vocal, causando precocemente a presbifonia. A presbifonia como fator intrínseco é a causa de rouquidão em menos de 10 % da população mundial (MEIRELLES, BAK, CRUZ, 2012).

Para Cielo et al (2016), há uma redução do sistema respiratório no envelhecimento. O pulmão tem uma diminuição progressiva, que causa uma redução de suporte que ajuda na produção da voz, isto faz com que as funções fonatórias sejam comprometidas causando uma instabilidade vocal, voz crepitante e sem prolongamento. Segundo Menezes, Vicente (2007), os idosos começam a relatar queixas de problemas vocais quando sua qualidade vocal sofre alterações, como: cansaço ao falar, diminuição do timbre da voz além de ocasionar uma diminuição na projeção vocal e soprosidade.

O envelhecimento as vezes não espalha mudanças rápidas no aspectro da voz. A maioria dos idosos que tem boas condições físicas possuem características vocais que são semelhantes a dos jovens, mas, em alguns idosos isso não é perceptível, mostrando um declínio ou aumento de frequência vocal na maioria (SOYAMA, et. al., 2005).

De acordo com, SIRACURA et al (2011), os idosos com presbifonia apresentam redução do tempo máximo fonatório (TMF), causando um esforço ao falar, pigarro, desconforto vocal, além da fala com característica seca e áspera. Idosos que utilizam a voz para trabalhar no seu cotidiano, têm dificuldade na projeção além de ter a percepção de mudança vocal devido ao envelhecimento e suas alterações. Os problemas vocais, decorrente no idoso podem causar um isolamento ao próprio indivíduo devido às alterações apresentadas na voz que é devido ao envelhecimento natural da voz. A presbifonia também causa uma entonação mais fraca na voz, fazendo com que o idoso às vezes necessita repetir o que se foi falado antes por ele.

Os conceitos sobre o envelhecimento da voz, levaram a diversas preocupações devido não apenas a saúde vocal do idoso, mas às alterações em que nela gera consequências. No sistema respiratório ocorre diminuição de contração muscular respiratória, causando perda de elasticidade pulmonar, endurecimento da caixa torácica, prejudicando a emissão vocal adequada (MEIRELLES, BAK, CRUZ ,2012).

O esqueleto laríngeo é importante para a produção da voz. No idoso essas estruturas que naturalmente envelhecem, causa uma diminuição de mobilidade, causando prejuízos vocais ao indivíduo. Isto é devido às alterações histológicas das pregas vocais, que altera todo o ciclo vibratório responsável pela emissão e produção vocal (MEIRELLES, BAK, CRUZ, 2012).

Meireles, Bak, Cruz (2012), a presbifonia e seu diagnóstico é considerado como diagnóstico de exclusão. É necessário investigar a causa que levou ao idoso a levantar queixas sobre a sua qualidade vocal e se a causa da presbifonia foi devido a um fator natural apenas do envelhecimento vocal ou se há causas junto a ela que levaram precocemente a causar uma alteração na sua produção vocal.

No processo do envelhecimento vocal há alterações no Pitch e no loudness, causando uma rugosidade e tensão na voz, causando para maiorias do idoso desconforto ao falar (GAMPEL, KARSCH, FERREIRA, 2008).

Segundo Behlau et al (2001), uma redução na capacidade vital, pode ocasionar dificuldades que sustentem a fonação, diminuição de inspiração de pausas ao falar, contração da musculatura intrínseca no pescoço e uma grande tensão na região laríngea ao tentar manter um certo equilíbrio no processo fonatório.

De acordo com Costa et al (2003), a presbifonia também ocasiona um aumento no jitter, que é definida como uma variação de altura em relação à frequência fundamental (f0), que causa uma impressão de voz trêmula ao falar, além do aumento significativo no pitch, aumento de pausas articulatórias e menor estabilidade de tessitura vocal, fazendo com que a voz se torna mais lenta (monótona) e com menor velocidade. Com o envelhecimento vocal, as pregas vocais perdem elasticidade, o que impede de vibrar adequadamente, ocasionando a perda da simetria e da mucosa.


A voz das mulheres e dos homens idosos são parecidas e isto tem relação com as características da massa vibrante das pregas vocais que sofrem um aumento devido à atrofia da mucosa. Estes fatores ocasionam uma diferenciação vocal pelo gênero no qual o predomínio de voz mais grave é mais comum no sexo feminino e a rigidez e voz aguda no sexo masculino (MENEZES, VICENTE, 2007).

Para Alves et al (2015) não é apenas a presbifonia que altera a qualidade vocal do idoso, mas também a redução pulmonar, causando perdas de forças aerodinâmicas e impedindo o fechamento glótico no qual prejudica na projeção vocal do idoso. Esta redução pulmonar no idoso é caracterizada como fator intrínseco ao envelhecimento da voz no ser humano.  Com envelhecimento vocal ocorre diminuição do volume expiratório e aumento de capacidade do volume residual, afetando a produção vocal do indivíduo.

Modificações na voz do indivíduo, fazem parte do processo normal do envelhecimento, e não deve ser considerado como doença. A presbifonia é um fator decorrente do desenvolvimento do envelhecimento na voz, e não deve ser considerado como distúrbio vocal, pois a voz do ser humano se modifica em todo seu ciclo de vida, desde sua infância até o seu envelhecimento (SOYAMA, et. al., 2005).

Para Soyama et al (2005), existem parâmetros acústicos comparativos à voz do idoso, que revelam aspectos em relação a qualidade vocal que são chamadas categorias de “curto tempo “ e de “longo tempo”. A definição de curto tempo está relacionada as características da fala com uma duração limitada, apresentando entonações reduzidas, diferente ao do longo tempo, que tem relação com a mensagem falada pelo idoso, ou seja, a sua comunicação em relação a voz.

Uma das características de alterações vocais no idoso é definida como voz trêmula e monótona. No idoso a voz monótona é caracterizada devido à falta de variações de comprimento, causada pela tensão nas pregas vocais e apresentando uma ressonância diminuída.  Na voz trêmula ocorre tremor nas estruturas do aparelho fonador (BEHLAU, PONTES, MORETI 2017). Muitas alterações decorrentes ao envelhecimento vocal não estão associadas diretamente a ela, mas também aos condicionamentos físicos e ao suporte vocal inadequado pelo indivíduo (SATALOFF, JOHNS, KOST, 2017).

Para Meirelles, Bak, Cruz (2012), é comum percebermos uma característica de voz idosa, devido ao seu timbre e entonação que sofrem modificação.  A voz do idoso é perceptiva devido à falta de clareza vocal, sendo mais rouca e fraca. Isso é decorrente devido as pregas vocais não vibrarem de forma Período e sim aperiódica causando uma instabilidade na intensidade da voz, tendo um som menos harmônico e ruidoso.


A Presbifonia não afeta apenas fatores biológicos, como também fatores sociais e emocionais do indivíduo causando um impacto fonatório a população idosa, quando os níveis de intensidade máxima de fonatória está alterada, há um comprometimento na produção vocal tanto nos homens quanto nas mulheres (MEIRELLES, BAK, CRUZ 2012).

Segundo, Siracusa et al (2011) as diversas características da presbifonia tem relação a situações de Repouso vocal prolongado. A falta do uso muscular no envelhecimento causa perdas das fibras musculares na população idosa em todo mundo devido a esses fatores é importante estabelecer um plano de tratamento aos idosos, promovendo melhorias na saúde vocal do idoso.






A PARTICIPAÇÃO DA FONOAUDIOLOGIA NA PRESBIFONIA :

 A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objetivo trabalhar com fatores que se relacionam com a comunicação humana que se refere a normalidade ou a distúrbios e suas principais especializações de trabalho são: Linguaguem, Audiologia, Voz, Fonoaudiologia do trabalho, Fonoaudiologia Educacional, Motricidade Orofacial, Disfagia, Saúde Coletiva, Gerontologia e Fonoaudiologia Neurofuncional (SANTOS, et. al., 2014). Segundo SANTOS et al (2014), o fonoaudiólogo é o profissional de saúde responsável pela Promoção de saúde, Prevenção, Habilitação e Reabilitação ao que se refere às questões relacionadas a comunicação humana.


A Fonoaudiologia é a profissão com estudos integrados na área da linguagem, voz e audição, onde a linguagem humana está ligada a audição e a fala. É o profissional habilitado para trabalhar na Prevenção, Habilitação, Reabilitação, Avaliação e na Terapia Fonoaudiológicas nas áreas de comunicação oral, escrita, audição e voz em seus fatores patológicos relacionados (FREIRE, 2012).

A Fonoaudiologia tem um papel essencial na Gerontologia, nas áreas de deglutição, linguagem, audição e no conhecimento e terapias da área da voz no indivíduo idoso (VILELA, FERREIRA, 2006).


De acordo com Soares et al (2007), é da competência do fonoaudiólogo a responsabilidade de orientar em relação aos cuidados com voz do indivíduo, evitando alterações maiores na voz. É importante a orientação terapêutica para uma boa qualidade. De acordo com Cerceau, Alves, Gama (2008) com envelhecimento a voz sofre modificações causando alterações na saúde vocal e a Fonoaudiologia tem como principal objetivo fornecer a comunicação diminuindo os processos para uma melhora vocal. 


Para Vilela, Ferreira (2006), a intervenção Fonoaudiológica é importante na terapia vocal e seus distúrbios vocais relacionados e cabe ao fonoaudiólogo auxiliar nesta relação terapêutica entre paciente junto ao profissional da voz. O processo deve ser compartilhado entre o terapeuta e o paciente que são participantes essenciais neste processo dinâmico para um melhor desenvolvimento fonoterápico.


A Fonoaudiologia tem como seu principal destaque reabilitar, qualificar e promover melhor qualidade de vida ao idoso, promovendo maior prevenção de melhora vocal ao processo do envelhecimento da voz. Sendo assim, o fonoaudiólogo como profissão que trabalha com distúrbios envolvendo a comunicação oral, escrita ou expressiva, seu trabalho com indivíduos idosos tem como aspectos alterações vocais decorrentes a presbifonia e suas relações (MARCHAND, BONAMIGO, 2015).

     A saúde vocal na etapa do envelhecimento do indivíduo merece atenção pelas ações fonoaudiólogicas, sendo a voz um fator natural e primordial na vida humana, responsável pela interação, socialização e qualidade de vida do indivíduo (PENTEADO, PENTEADO, 2009). 

    

 É importante conhecer o processo normal do envelhecimento humano para que intervenção terapêutica na prevenção vocal nos idosos tenha um melhor foco na reabilitação vocal e que melhore a qualidade de vida (CERCEAU, ALVES, GAMA, 2009).

A atuação fonoaudiológica com idoso tem um destaque importante para atenção à saúde mundial, verificando as necessidades fundamentais que podem interferir na saúde do idoso (REIS, COSTA, CARNEIRO, VIERA ,2015).

A fonoterapia vocal no envelhecimento tem como principal objetivo reparar as características da presbifonia e lentificar o processo decorrente da idade. O trabalho do fonoaudiólogo com pacientes idosos disfônicos, com alterações vocais e presbifônicos tem um enfoque importante, pois constitui em abordagens envolvendo orientações psicodinâmicas e tratamentos vocais por meios de métodos e intervenção a terapias vocais nos indivíduos (CIELO, LIMA, CHRISTMANN, BRUM, 2012).


Referencia:
Trabalho cientifico /monografia/ atuação da fonoaudiologia junto á presbifonia
fonoaudióloga karoline aparecida
CRFa 4-13515

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